Magnânimo
Senhor que os orbes cria,
Povoando
o Universo ilimitado,
Que dá
pão ao faminto e ao desgraçado,
E ao
sofredor os raios da alegria,
Se, de
novo, no mundo, desterrado,
Necessitar
viver inda algum dia,
Que
regresse ditoso ao solo amado
Da generosa
pátria que eu queria;
Se é
mister retornar a um novo exílio,
Seja o
Brasil, lá onde eu desejara
Ter
vertido o meu pranto derradeiro...
Que,
novamente viva sob o brilho,
Da mesma
luz gloriosa que eu amara,
Na
alcandorada terra do Cruzeiro.