— “Minha
mãe, por que Jesus,
Cheio de
amor e grandeza,
Preferiu
nascer no mundo
Nos
caminhos da pobreza?
Por que
não veio até nós,
Entre
flores e alegrias,
Num berço
todo enfeitado
De sedas
e pedrarias?”
—
“Acredito, meu filhinho,
Que o
Mestre da Caridade
Mostrou,
em tudo e por tudo,
A luminosa
humildade!...
As vezes,
penso também
Nos
trabalhos deste mundo,
Que a
Manjedoura revela
Ensino
bem mais profundo!”
E a pobre
mãe de olhos fixos
Na luz do
céu que sorria,
Concluiu
com sentimento,
Em terna
melancolia:
— “Por
certo, Jesus ficou
Nas palhas,
sem proteção,
Por não
lhe abrirmos na Terra
As portas
do coração.”
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