Programação


"FÉ INABALÁVEL SÓ O É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE A RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE."
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Palestra do dia 30 de maio

Palestrante: Lúcia Dorneles

A Coragem da Fé

(Introdução ao livro "A Coragem da Fé", psicografado por Bezerra de Menezes - Uberaba - MG, 29 de agosto de 2002.)
 
Filhos,  as  páginas  que  ora  vos  endereçamos do Mais Além,  reunidas neste  singelo opúsculo,  foram  escritas  tão-somente  com  o  propósito  de encorajar-vos  na  luta  pelo  ideal  que abraçastes,  sob o  pálio  da  doutrina  do Evangelho  Restaurado,  que  é  o  Espiritismo,  perseverando,  sem esmorecimento,  na  tarefa  da  própria  renovação que,  sem  dúvida,  se  vos constitui no objetivo maior da existência.
De  nada  vale  o brilho  da  inteligência,  se  o  coração  permanece  às escuras.
A  reencarnação  que  não promove  o  renascimento moral  da criatura, não passa de ato que não está à altura de sua transcendência e significado. O  conhecimento  espírita  é,  sem  dúvida,  a  melhor  oportunidade  de conscientização  para  o  homem  que  pretende  libertar-se  do  cativeiro  de milenar  comodismo  espiritual,  afastando-se,  em  definitivo,  das  sinuosas estradas da ilusão, com, até então, diminuto aproveitamento das lições que lhe possibilitam o crescimento diante da Vida.
Refletindo, assim, sobre o teor de vossas responsabilidades nos deveres que  sois  chamados  a  cumprir  na Seara,  uma  vez  que  não  mais  vos será possível  o  recuo,  sem  graves  comprometimentos  de  ordem  cármica,  não olvideis  a  sábia  advertência  que  o Mestre  dirigiu  aos  cristãos  de  todos  os tempos: "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; e o que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus." 

domingo, 29 de maio de 2011

Médiuns Inspirados

(Livro: Obras Póstumas - Manifestações dos Espíritos - Item 47)

Nestes médiuns, muito menos aparentes são do que nos outros os sinais exteriores da mediunidade; é toda intelectual e moral a ação que os Espíritos exercem sobre eles e se revela nas menores circunstâncias da vida, como nas maiores concepções. Sobretudo debaixo desse aspecto é que se pode dizer que todos são médiuns, porquanto ninguém há que não tenha Espíritos protetores e familiares a empregar todos os esforços por lhe sugerir salutares idéias.  No inspirado, difícil muitas vezes se torna distinguir as idéias que lhe são próprias do que lhe é sugerido. A espontaneidade é principalmente o que caracteriza esta última.
Nos grandes trabalhos da inteligência é onde mais se evidencia a inspiração. Os homens de gênio, de todas as categorias, artistas, sábios, literatos, oradores, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes, por si mesmos, de compreender e conhecer grandes coisas; ora, precisamente porque são considerados capazes, é que os Espíritos que visam à execução de certos trabalhos lhes sugerem as idéias necessárias, de sorte que na maioria dos casos eles são médiuns sem o saberem. Têm, contudo, vaga intuição de uma assistência estranha, porquanto aquele que apela para a inspiração nada mais faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, como tão amiúde sucede: Meu bom gênio, vem em meu auxílio!

sábado, 28 de maio de 2011

Missão dos Espíritas

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864 - Capítulo XX - Item 4)

Não vos amedronteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. Oh! verdadeiros adeptos do Espiritismo, sois os eleitos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. A hora é chegada em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai: os Espíritos, do alto, estão convosco. Certamente falareis a pessoas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as chama sem cessar à abnegação; pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansuetude aos tiranos domésticos e aos déspotas: palavras perdidas, eu o sei; mas, que importa! É preciso regar com os vossos suores o terreno que deveis semear, porque ele não frutificará e não produzirá senão sob os esforços reiterados da enxada e da carrua evangélicas. Ide e pregai!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Necessidade da Caridade segundo São Paulo

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864 - Capítulo XV - Item 6)

"Ainda que eu falasse todas as línguas dos homens e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quano eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E  quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me serviria de nada.

A caridade é paciente; é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.

Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, permanecem; mas, entre elas, a mais excelente é a caridade." (São Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, cap XIII, v. de 1 a 7 e 13).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Missão do Homem Inteligente na Terra

(ESE - Cap VII - Item 13)

Não vos ensoberbais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso
do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. – Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus,
1862.)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ação de Graças por um Benefício Concedido a Outrem

(ESE, Cap XXVIII - Item 45)

45. Prece. – Meu Deus, sê bendito pela felicidade que adveio a N...
Bons Espíritos, fazei que nisso ele veja um efeito da bondade de Deus. Se o bem que lhe aconteceu é uma prova, inspirai-lhe a lembrança de fazer bom uso dele e de se não envaidecer, a fim de que esse bem não redunde, de futuro, em prejuízo seu.
A ti, bom gênio que me proteges e desejas a minha felicidade, peço afastes do meu coração todo sentimento de inveja ou de ciúme.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Fé: Mãe da Esperança e da Caridade

(ESE - Cap XIX - Item 11)

Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, cumpre-lhe velar atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.
A esperança e a caridade são corolários da fé e formam com esta uma trindade inseparável. Não é a fé que faculta a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e, portanto, o vosso amor?
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da
regeneração. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar, que será do edifício que sobre ela construírdes? Levantai, conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis. Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.
A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam tê-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma, ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para a incutirdes nos homens. Pregai pelo exemplo das vossas obras para lhes demonstrardes o merecimento dafé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não
admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os nossos conselhos, mas compenetrados do fim que vos apontamos e dos meios que vos trazemos para o atingirdes. Crede e esperai sem desfalecimento: os milagres são obras da fé.
– José, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Verdadeira Prosperidade

(ESE - Cap XVI - Item 9)

9. O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito
mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura.
Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir.

domingo, 22 de maio de 2011

Amar o próximo como a si mesmo

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap XI)

[...] fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem  paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas,tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

sábado, 21 de maio de 2011

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap XVI - Não se pode servir à Deus e à Manon)

[...] " Quando um homem trabalhou  bastante, e com o suor de seu rosto amontoou bens, vós o ouvis, frequentemente, dizer que quando o dinheiro é ganho se lhe conhece melhor o valor; nada é mais verdadeiro. Pois bem! que esse homem que confessa conhecer todo o valor do dinheiro, faça a caridade segundo seus meios, e terá mais mérito do que aquele que, nascido na abundância ignora as rudes fadigas do trabalho. Mas se, ao contrário, esse homem, que lembra suas penas, seus trabalho, for egoísta, duro para os pobres, é bem mais culpado do que os outros; porque, quanto mais se conhece por si mesmo as dores ocultas da miséria, mais se deve procurar aliviá-las nos outros.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Que dizer, enfim, dessas crianças que morrem em tenra idade e da vida só conheceram sofrimentos?

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap V)

[...] por virtude do axioma segundo o qual  todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez, se somos punidos, é que fizemos o mal; se esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra. É uma alternativa a que ninguém pode fugir e em que a lógica decide de que parte se acha a justiça de Deus.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Progressão dos Mundos


(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864 - Capítulo III - Item 19)
 
O progresso é uma das leis da Natureza; todos os seres da Criação, animados e inanimados, a ele estão submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo engrandeça e prospere. A própria destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre para renascer, e coisa alguma se torna em nada.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Paciência

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864 - Capítulo IX - Item 7)

A dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes, mas bendizei, ao contrário, o Deus todo-poderoso que vos marcou pela dor neste mundo para a glória no céu.
Sede pacientes; a paciência é também uma caridade e deveis praticar a lei da caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres, é a mais fácil das caridades; mas há uma bem mais penosa e, consequentemente, mais meritória: perdoar àqueles que Deus colocou sobre nosso caminho para serem os instrumentos dos nossos sofrimentos e colocar a nossa paciência à prova.
A vida é difícil, eu o sei; ela se compõe de mil nadas que são picadas de alfinetes que acabam por ferir; mas é preciso considerar os deveres que nos são impostos, as consolações e as recompensações que temos por outro lado, e, então, veremos que as bênçãos são mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado quando se olha do alto, do que quando se curva a fronte para o chão.
Coragem, amigos, o Cristo é o vosso modelo; ele sofreu mais do que qualquer um de vós tendes e não tinha nada a se censurar, enquanto que vós tendes vosso passado a expiar e vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos, essa palavra encerra tudo. (Um Espírito Amigo, Havre, 1862).

terça-feira, 17 de maio de 2011

Máximas Extraídas do Ensinamento dos Espíritos

(Livro: O que é o Espiritismo - Máximas Extraídas do Ensinamento dos Espíritos - Item 37)

O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência, são para a alma ervas venenosas da qual é necessário cada dia arrancar algum pé e que têm, como antídoto: a caridade e a humildade.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Galeto do dia 15 de maio de 2011.

Mais um delicioso galeto servido!

Aguarde o próximo. Se prefereir, você pode reservar com os trabalhadores da casa.

Blog do DIJ - Depto da Infância e da Juventude

Amai os Vossos Inimigos

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864 - Capítulo 12 - Item 4)

Amar os inimigos é um absurdo para o incrédulo; aquele para quem a vida presente é tudo, não vê no inimigo senão um ser nocivo perturbando sua tranquilidade, e do qual crê que só a morte pode livrá-lo; daí o desejo de vingança; não tem nenhum interesse em perdoar se isso não pe para satisfazer seu orgulho aos olhos do mundo; perdoar mesmo, em certos casos, lhe parece uma fraqueza indigna de si; se não se vinga, não lhe conserva menos rancor e um secreto desejo do mal.

domingo, 15 de maio de 2011

Máximas Extraídas do Ensinamento dos Espíritos

(Livro:  O que é o Espiritismo - O Espiritismo em sua mais simples expressão - Item 35)

O verdadeiro Espírita não é aquele que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita o ensinamento dado pelos Espíritos. De nada serve crer, se a crença não o faz dar um passo à frente no caminho do progresso, e não o torna melhor para o seu próximo.

sábado, 14 de maio de 2011

Pergunta 128: Os anjos, arcanjos e serafins formam uma categoria especial?

(Livro: O Livro dos Espíritos - 1857 - Capítulo I)

- Não; esses são os Espíritos Puros; os que se acham no mais alto grau da escala e reúnem todas as perfeições.

Certificado Espírita

Foto do Certificado nº 23 emitido pela "Sociedade Espírita Kardecista", de Cachoeira do Sul, em 20 de outubro de 1922 para o Sr. Álvaro Alves Leitão (avô materno da irmã Cleusa Leitão Purper).

Pergunta 466: Por que Deus permite que os Espíritos nos excitem ao mal?

(Livro: O Livro dos Espíritos - 1857 - Capítulo IX)

Os Espíritos imperfeitos são instrumentos destinados a experimentar a fé e a constância dos homens de bem. Tu, sendo Espírito, deves progredir na ciência do infinito e é por isso que passas pelas provas do mal para alcançar o bem. Nossa missão é de colocar-te no bom caminho, e quando as más influências agem sobre ti é que as atris pelo desejo do mal, porque os Espíritos inferiores vêm em tua ajuda no mal, quando queres o mal. Se és propenso ao homicídio, terás uma multidão de Espíritos que manterão esse pensamento em ti; mas, também terás outros que se esforçarão em te influenciar no bem, o que faz restabelecer a balança e te deixa no comando.
É assim que Deus deixa à nossa consciência a escolha do caminho que devemos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias  que seb exercem sobre nós.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Prece para si mesmo

(Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864 - Capítulo XXVIII - Item 12)

Espíritos sábios e benevolentes, mensageiors de Deus, cuja missão é assistir os homens e conduzi-los no bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força para suportá-las sem murmurar; desviai de mim os maus pensamentos e fazei com que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentarem me induzir ao mal. Esclarecei minha consciência sobre meus defeitos, e elevai de sobre meus olhos o véu do orgulho que poderia impedir-me de os perceber e confessá-los a mim mesmo.
Vós, sobretudo, meu anjo guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos Espíritos protetores que vos interessais por mim, fazei com que me torne digno da vossa benevolência. Conheceis as minhas necessidades, que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pergunta 136: Qual é o estado da alma durante o sono?


(Livro: O que é o Espiritismo – Allan Kardec, Paris, 1864)


Durante o sono só o corpo repousa, mas o Espírito não dorme. As observações práticas provam que, nesse instante, o Espírito goza de toda a sua liberdade e da plenitude das suas faculdades. Ele aproveita o repouso do corpo e os momentos em que sua presença nele não é necessária, para agir livremente e ir aonde quer. Durante a vida, a qualquer distância que se transporte, o Espírito está sempre ligado ao corpo por um laço fluídico, que serve para chamá-lo, desde que sua presença seja necesária; esse laço não se rompe senão na morte.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pergunta 116: Como e em que momento se opera a união da alma e do corpo?


(Livro: O que é o Espiritismo – Allan Kardec, Paris, 1864)

Desde a concepção, o Espírito, ainda que errante, liga-se por um laço fluídico ao corpo que deve se unir. Esse laço se estreita cada vez mais, à medida que o corpo se desenvolve. Desde esse momento, o Espírito é tomado de uma perturbação que vai crescendo sem cessar; na proximidade do nascimento a perturbação é completa, o Espírito perde a consciência de si e não recobra suas idéias senão gradualmente, a partir do momento em que a criança respira; é então que a união está completa e definida.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Instruções dos Espíritos

A Lei de Amor

(Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap XI - Amar o próximo como a si mesmo - Item 8)

8. O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu início, o homem não tem senão instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais. Feliz aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor seus irmãos em dores! Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo; seus pés são leves, e vive como que transportado para fora de si mesmo. Quando Jesus pronuciou esta palavra divina - amor -, ele fez estremecer os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo, a seu turno, vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino; estai atentos, porque esta palavra ergue a pedra dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando sobre a morte, revela ao homem maravilhado seu patrimônio intelectual; não é mais aos suplícios que ela o conduz, mas à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve hoje resgatar o homem da matéria.
Disse eu que no início o homem não tem senão instintos e aquele, pois, em que os instintos domina, está mais próximo do ponto de partida que do objetivo. Para avançar em direção ao objetivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco a pouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos. O Espirito deve ser cultivado como um campo; toda a riqueza futura depende do labor presente, e mais do que bens terrestres, levar-nos-á à gloriosa elevação; é então que, compreendendo a lei de amor que une todos os seres, nela encontrareis as suaves alegrias da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes. (Lázaro, Paris, 1862)

Deus

P: Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?

R: Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e vossa razão vos responderá.
Para crer em Deus basta lançar os olhos sobre as obras da criação. O Universo existe; ele tem, pois uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa, e adiantar que o nada pôde fazer alguma coisa.

(Pergunta nº 4 do Livro dos Espíritos de Allan Kardec)

Quem foi a Vó Raimunda?

Raimunda da Fonseca Lima - Fundadora da Sociedade Espírita À Caminho da Salvação - nasceu no dia 26 de novembro de 1889 e desencarnou em 16 de julho de 1970.

Formou-se em obstetrícia na UFRGS. Além de atender à todos que a procuravam com seu conhecimento de enfermagem, também se preocupou em atender às suas necessidades no que se refere a doação de roupas, alimentos e medicamentos.

Suas faculdades mediúnicas mais fortes eram a psicografia, a fluidoterapia e a cura mediúnica.

Com seu trabalho adquiriu o terreno na Rua Borges de Medeiros onde até hoje funciona a Sociedade Espírita à Caminho da Salvação.

sábado, 7 de maio de 2011

A Lei

Nascer, viver, morrer, renascer ainda. Progredir sempre, tal é a lei.

Profissão de Fé Espírita Raciocinada

1) Há um Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas;
2) Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom;
3) Deus é infinito em todas as suas perfeições;
4) Há no homem um princípio inteligente que se chama ALMA ou ESPÍRITO, independente da matéria e que lhe dá o senso moral da faculdade de pensar;
5) As doutrinas materialistas são incompatíveis com a moral e subversivas da ordem social;
6) A independência da alma está provada pelo Espiritismo;
7) A alma do homem sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade depois da morte;
8) A alma do homem é feliz ou infeliz depois da morte, segundo o bem ou o mal que fez durante a vida;
9) Deus, alma, sobrevivência e individualidade da alma depois da morte do corpo, penas e recompensas futuras, são os princípios fundamentais de todas as religiões;
10) Deus é o criador de todas as coisas;
11) O princípio das coisas está nos segredos de Deus;
12) O homem tem por guia, na pesquisa do desconhecido, os atributos de Deus;
13) Os mundos materiais tiveram um começo e terão um fim;
14) Criando os mundos materiais, Deus também criou seres inteligentes, a que chamamos Espíritos;
15) A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos; sabemos que somos criados simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas perfectívies e com uma igualdade de aptidão para tudo adquirir e tudo conhecer com o tempo. No princípio, estão numa espécie de infância, sem contade própria e sem consciência perfeita de sua existência;
16) À medida que o espírito se afasta do ponto de partida, as idéias se desenvolvem nele, como na criança, e com as idéias, o livre-arbítrio, quer dizer, a liberdade de fazer, ou não fazer, de seguir tal ou tal caminho, para o seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito;
17) O objetivo final de todos os Espíritos é alcançar a perfeição, da qual a criatura é suscetível; o resultado dessa perfeição é o gozo da felicidade suprema, que lhe é a consequência, e à qual chegam, mais ou menos prontamente segundo o uso que fazem de seu livre-arbítrio;
18) Os Espíritos são os agentes do Poder Divino; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem ao cumprimento dos objetivos do Criador para a constituição da harmonia geral do Universo e das leis mutáveis da criação;
19) Para concorrem, como agentes do poder divino, na obra dos mundos mateiria, os Espíritos revestem, temporariamente, um corpo material;
20) A vida espiritual e a vida normal do Espírito; ela é eterna; a vida corpórea é transitória e passageira; isto não é senão um instante da eternidade;
21) A encarnação dos Espíritos está nas Leis da Natureza; é necessária ao seu adiantamento e ao cumprimento das obras de Deus. Pelo trabalho que a sua existência corpórea necessita, aperfeiçoam a sua inteligência e adquirem, em observando a Lei de Deus, os méritos que devem conduzir à felicidade eterna;
22) O aperfeiçoamento do Espírito é o fruto de seu próprio trabalho; ele avança em razão de sua maior ou menor atividade, ou de boa vontade, para adquirir as qualidade que faltam;
23) Não podendo o Espírito adquirir, numa só existência corporal, todas as qualidade morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo, ele alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos à frente na senda do progresso, e se purifica de algmas de suas imperfeições;
24) A cada nova existência, o Espírito traz o que adquiriu em inteligência e em moralidade em suas existências precedentes, assim como os germes das imperfeições das quais ainda não se despojou;
25) Quando uma existência foi mal empregada pelo Espírito, quer dizer, se ele não fez nenhum progresso no caminho do bem, é sem proveito para ele, e deve recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razao de sua negligência e de sua má vontade;
26) A cada existência corpórea, o Espírito deve adquirir alguma coisa de bem e se despojar de alguma coisa de mal, disso resulta que, depois de um certo número de encarnações, ele se encontra depurado e chega ao estado de Espírito Puro;
27) O número das existências corpóreas é indeterminado: depende da vontade do Espírito abreviá-lo trabalhando ativamente pelo seu aperfeiçoamento moral;
28) No intervalo das existências corpóreas, o Espírito está erante e vive a vida espiritual. A erraticidade não é de duração determinada;
29) Quando os Espíritos adquiriram, sobre um mundo, a soma do progresso que o estado desse mundo comporta, eles o deixam para se encarnarem num outro mais avançado, onde adquirem novos conhecimentos, e assim por diante até que a encarnação em um corpo material, não lhes sendo mais útil, eles vivem exclusivamente a vida espiritual, onde progridem ainda num outro sentido e por outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da suprema felicidade; admitidos nos conselhos do Onipotente têm o seu pensamento e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos para o governo dos mundos, tendo sob as suas ordens os Espíritos de diferentes graus de adiantamento.

Retirado do livro Obras Póstumas - escrito pelos apoiadores de Allan Kardec (a partir dos seus textos) depois de seu desencarne.