Programação


"FÉ INABALÁVEL SÓ O É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE A RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE."
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sábado, 7 de maio de 2011

Profissão de Fé Espírita Raciocinada

1) Há um Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas;
2) Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom;
3) Deus é infinito em todas as suas perfeições;
4) Há no homem um princípio inteligente que se chama ALMA ou ESPÍRITO, independente da matéria e que lhe dá o senso moral da faculdade de pensar;
5) As doutrinas materialistas são incompatíveis com a moral e subversivas da ordem social;
6) A independência da alma está provada pelo Espiritismo;
7) A alma do homem sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade depois da morte;
8) A alma do homem é feliz ou infeliz depois da morte, segundo o bem ou o mal que fez durante a vida;
9) Deus, alma, sobrevivência e individualidade da alma depois da morte do corpo, penas e recompensas futuras, são os princípios fundamentais de todas as religiões;
10) Deus é o criador de todas as coisas;
11) O princípio das coisas está nos segredos de Deus;
12) O homem tem por guia, na pesquisa do desconhecido, os atributos de Deus;
13) Os mundos materiais tiveram um começo e terão um fim;
14) Criando os mundos materiais, Deus também criou seres inteligentes, a que chamamos Espíritos;
15) A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos; sabemos que somos criados simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas perfectívies e com uma igualdade de aptidão para tudo adquirir e tudo conhecer com o tempo. No princípio, estão numa espécie de infância, sem contade própria e sem consciência perfeita de sua existência;
16) À medida que o espírito se afasta do ponto de partida, as idéias se desenvolvem nele, como na criança, e com as idéias, o livre-arbítrio, quer dizer, a liberdade de fazer, ou não fazer, de seguir tal ou tal caminho, para o seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito;
17) O objetivo final de todos os Espíritos é alcançar a perfeição, da qual a criatura é suscetível; o resultado dessa perfeição é o gozo da felicidade suprema, que lhe é a consequência, e à qual chegam, mais ou menos prontamente segundo o uso que fazem de seu livre-arbítrio;
18) Os Espíritos são os agentes do Poder Divino; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem ao cumprimento dos objetivos do Criador para a constituição da harmonia geral do Universo e das leis mutáveis da criação;
19) Para concorrem, como agentes do poder divino, na obra dos mundos mateiria, os Espíritos revestem, temporariamente, um corpo material;
20) A vida espiritual e a vida normal do Espírito; ela é eterna; a vida corpórea é transitória e passageira; isto não é senão um instante da eternidade;
21) A encarnação dos Espíritos está nas Leis da Natureza; é necessária ao seu adiantamento e ao cumprimento das obras de Deus. Pelo trabalho que a sua existência corpórea necessita, aperfeiçoam a sua inteligência e adquirem, em observando a Lei de Deus, os méritos que devem conduzir à felicidade eterna;
22) O aperfeiçoamento do Espírito é o fruto de seu próprio trabalho; ele avança em razão de sua maior ou menor atividade, ou de boa vontade, para adquirir as qualidade que faltam;
23) Não podendo o Espírito adquirir, numa só existência corporal, todas as qualidade morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo, ele alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos à frente na senda do progresso, e se purifica de algmas de suas imperfeições;
24) A cada nova existência, o Espírito traz o que adquiriu em inteligência e em moralidade em suas existências precedentes, assim como os germes das imperfeições das quais ainda não se despojou;
25) Quando uma existência foi mal empregada pelo Espírito, quer dizer, se ele não fez nenhum progresso no caminho do bem, é sem proveito para ele, e deve recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razao de sua negligência e de sua má vontade;
26) A cada existência corpórea, o Espírito deve adquirir alguma coisa de bem e se despojar de alguma coisa de mal, disso resulta que, depois de um certo número de encarnações, ele se encontra depurado e chega ao estado de Espírito Puro;
27) O número das existências corpóreas é indeterminado: depende da vontade do Espírito abreviá-lo trabalhando ativamente pelo seu aperfeiçoamento moral;
28) No intervalo das existências corpóreas, o Espírito está erante e vive a vida espiritual. A erraticidade não é de duração determinada;
29) Quando os Espíritos adquiriram, sobre um mundo, a soma do progresso que o estado desse mundo comporta, eles o deixam para se encarnarem num outro mais avançado, onde adquirem novos conhecimentos, e assim por diante até que a encarnação em um corpo material, não lhes sendo mais útil, eles vivem exclusivamente a vida espiritual, onde progridem ainda num outro sentido e por outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da suprema felicidade; admitidos nos conselhos do Onipotente têm o seu pensamento e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos para o governo dos mundos, tendo sob as suas ordens os Espíritos de diferentes graus de adiantamento.

Retirado do livro Obras Póstumas - escrito pelos apoiadores de Allan Kardec (a partir dos seus textos) depois de seu desencarne.

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