NASCIDO em São Bartolomeu de
Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos
maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto em
seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o
ritmo da sua lira.
Vós que
sois a mãe bondosa
De todos
os desvalidos
Deste
vale de gemidos.
Mãe
piedosa!...
Sublime
estrela que brilha
No céu da
paz, da bonança,
Do céu de
toda a esperança —
Maravilha!
Maria! —
consolação
Dos
pobres, dos desgraçados,
Dos
corações desolados
Na
aflição,
Compadecei-vos,
Senhora,
De tão
grandes sofrimentos,
Deste
mundo de tormentos,
Que
apavora.
Livrai-nos
do abismo tredo
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