Programação


"FÉ INABALÁVEL SÓ O É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE A RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE."
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Energia Sexual

(Livro: Vida e Sexo - Emmanuel)

Pergunta  – É  a mesma a  força  que  une os  elementos  da matéria  nos  corpos orgânicos e nos inorgânicos?

Resposta - Sim, a lei de atração é a mesma para todos, Item nº 60, de "O livro dos Espíritos". A  energia  sexual,  como  recurso da  lei de  atração,  na  perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das  potencialidades  criativas  de  que  se  reveste.  Nos seres  primitivos,  situados  nos primeiros  degraus  da  emoção  e  do  raciocínio,  e,  ainda,  em  todas  as  criaturas  que  se demoram  voluntariamente  no nível  dos  brutos,  a  descarga  de  semelhante  energia  se opera  inconsideradamente.  Isso,  porém,  lhes  custa  resultados  angustiosos  a  lhes lastrearem longo tempo de fixação em existências menos felizes, nas quais a vida, muitoa pouco e pouco, ensina a cada um que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. À medida que a individualidade evolui, no entanto, passa a compreender que a energia  sexual  envolve  o  impositivo de  discernimento  e  responsabilidade  em  sua aplicação,  e  que,  por  isso mesmo,  deve  estar  controlada  por  valores morais  que  lhe garantam o emprego digno, seja na criação de  formas  físicas, asseguradora da  família, ou  na  criação  de obras beneméritas  da  sensibilidade e da  cultura para a  reprodução  e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta. Através da poligamia, o espírito assinala a si próprio longa marcha em  existências  e  mais  existências sucessivas  de  reparação  e  aprendizagem,  em  cujo transcurso  adquire  a  necessária  disciplina  do  seu  mundo  emotivo.  Fatigado  de
experimentos  dolorosos,  nos  quais  recolhe  o  fruto  amargo da  delinqüência  ou  do desespero que haja estabelecido nos outros,  reconhece na monogamia o caminho certo de suas manifestações afetivas. Atento a isso, identifica na criatura que se lhe afina com os  propósitos  e aspirações  o parceiro  ou  a  parceira  ideais  para  a comunhão  sexual, suscetível de  lhe granjear o preciso equilíbrio e capaz de  lhe  revitalizar as  forças com que se põe no encalço do trabalho imprescindível à própria evolução. Em nenhum caso, ser-nos-á  lícito  subestimar  a  importância  da  energia  sexual  que,  na  essência, verte  da Criação Divina para a constituição e sustentação de todas as criaturas. Com ela e por ela é que todas as civilizações da Terra se levantaram, legando ao homem preciosa herança na viagem para a sublimação definitiva, entendendo-se, porém, que criatura alguma, no plano  da  razão,  se  utilizará  dela,  nas  relações  com  outra  criatura,  sem  conseqüências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe der.

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