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"FÉ INABALÁVEL SÓ O É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE A RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE."
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quarta-feira, 29 de junho de 2011

No Tempo dos Primeiros Homens

Edgar Armond no seu livro "Os Exilados de Capela" explica como foi a evolução humana a partir dos primeiros seres vivos que surgiram no nosso planeta. O texto abaixo foi retirado do seu livro com o objetivo de trazer à discussão a seguinte questão: "como chegamos a ser o que somos?" Além disto, também serve como forma de demonstrar quão lenta e gradual é a nossa evolução. No texto e imagem apresentada a seguir, estaremos falando em "milhões de anos". Portanto, aproveite a oportunidade para se perguntar: "O que você tem feito para acelerar o seu processo de evolução?"


"[...] no ápice do reino animal, estavam os símios, muito parecidos com os homens, porém, ainda animais, sem aquilo que, justamente, distingue o homem do animal, a saber: a inteligência.
Deste ponto em diante, por mais que investigasse, a ciência não conseguiu localizar um tipo intermediário de transição, bem definido entre o animal e o homem.
Descobriu fósseis de outros reinos e pôde classifica-los, mas nada obteve sobre o tipo de transição para o homem; todo o esforço se reduziu na exumação de dois ou três crânios encontrados algures e que foram aceitos, a título precário, como pertencentes a esse tipo desconhecido e misterioso a que nos estamos referindo.
Realmente, em várias partes do mundo, foram descobertos restos de seres que, após exames acurados, foram aceitos como pertencentes a antepassados do homem atual.
Segundo a ciência oficial, quando o clima da Terra se amenizou, em princípios do Mioceno (uma das quatro grandes divisões da Era Terciária, isto é, o período geológico que antecedeu o atual) e os antigos bosques tropicais começaram a ceder lugar aos prados verdes, os antigos seres vivos que moravam nas árvores foram descendo para o chão, e aqueles que aprenderam a caminhar erguidos formaram a espécie da qual descende o homem atual.
Entre estes últimos (que conseguiram erguer-se) prevaleceu um tipo, que foi chamado PROCONSUL, mais ou menos há 25 milhões de anos, e que era positivamente um símio.
E os tipos foram evoluindo até que, mais ou menos há um milhão e meio de anos, surgiram as espécies mais aproximadas do tipo humano.
Realmente, na  Ásia, na África e na Europa foram descobertos esqueletos de antropóides (macacos semelhantes ao homem) não identificados. Nas camadas do Pleistoceno inferior, também chamado Paleolítico (período antigo da Era da Pedra Lascada) e no Neolítico (Era da Pedra Polida) vieram à luz instrumentos, objetos e restos de dentes, ossos e chifres, cada vez mais bem trabalhados.
 Em 1807 surgiu em Heidelberg (Alemanha) um maxilar inferior e em Piltdow (Inglaterra) um crânio e uma mandíbula tanto diferentes dos tipos antropóides; até que finalmente surgiram esqueletos inteiros desses seres, permitindo melhores exames e conclusões.
Primeiramente surgiram criaturas do tamanho de um homem, que andavam de pé,tinham cérebro pouco desenvolvido as quais foram chamadas Pitecantropo, ou Homem de Java, que viveram entre 550 e 200 mil anos atrás. Em seguida surgiu o Sinantropos, ou Homem de Pequim, de cérebro também muito precário. Mais tarde surgiram tipos de cérebro mais evoluídos que viveram de 150 a 35 mil anos atrás e foram chamados de Homens de Solo (na Polinésia); de Florisbad (na África do Sul); da Rodésia (na África) e o mais generalizado de todos, chamado Homem de Neanderthal (no centro da Europa), cujos restos, em seguida, foram também encontrados nos outros continentes. Como possuíam cérebro bem maior foram chamados "Homo Sapiens", conquanto tivessem ainda muitos sinais de deficiências em relação à fala, à associação de idéias e à memória.
O Neanderthal foi descoberto em camadas do Pleistoceno médio mas, logo depois, no Pleistoceno superior surgiram esqueletos de corpo inteiro e de atitude vertical, como, por exemplo, o tipo negróide de Grimaldi, o tipo branco do Cro-Magnon (pertencente à Quarta Raça, Atlante) e o tipo Chancelade.
E por fim foram descobertos os tipos já bem desenvolvidos chamados Homens de Swanscombe (na Inglaterra), o de Kanjera (na África) o de Fontchevade (na França), todos classificados como "Homo Sapiens sapiens", isto é, "homens verdadeiros".
Ainda hoje existem na Rodésia (África) tipos semelhantes ao Neanderthal, que levam vida bestial e possuem crânio delicocéfalo (ovalado) com diâmetro transversal ¼ menor que o diâmetro longitudinal.
Estes tipos, estudados e classificados pela Ciência, conquanto tenham servido de base para suas investigações e conclusões, não valem, todavia como prova da existência do tipo de transição. Na realidade, a Ciência ignora a data e o local do aparecimento do verdadeiro tipo humano, como também ignora qual o primeiro ser que pode ser considerado como tal. O elo, portanto, entre o tipo animal mais evoluído e o homem primitivo, se perde entre o Pitecantropo, que era bestial, e o Homo Sapiens que veio 400 mil anos mais tarde."


FONTE: Edgar Armond - Os Exilados de Capela

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